5 técnicos históricos que nunca ergueram a taça da Libertadores
Quem pensa que levar um título de Libertadores para casa é fácil, está enganado(a). O caminho a ser traçado é árduo e pesa tanto para jogadores e jogadoras como para técnicos. Conheça cinco treinadores de peso que nunca ganharam uma Libertadores!
1. Vanderlei Luxemburgo
O atual técnico do Palmeiras nunca levou uma Libertadores para casa. Participou de seis edições (Grêmio - oitavas/2013; Palmeiras - oitavas/1994 e quartas/2009; Santos - quartas/2004 e semifinal/2007; e Flamengo - quartas/1991).
O melhor desempenho foi com o Santos em 2007, quando parou nas semifinais com o Grêmio.
O time santista havia perdido em Porto Alegre por 2 a 0 no jogo de ida. Na volta, venceu por 3 a 1, na Vila Belmiro. Até hoje Luxemburgo precisar responder a imprensa porque jamais venceu a Libertadores, visto que ele é um dos técnicos mais renomados do futebol nacional. No momento nenhum jornalista foi sortudo de conseguir essa resposta.
2. Emerson Leão
Conseguiu chegar o mais próximo possível da taça duas vezes com o Santos: na final de 2003, conquistando o vice-campeonato da competição e nas quartas de final de 2008.
Na edição de 2003, Leão levou o time paulista para a final, que teve o sonho interrompido pelo Boca Juniors, da Argentina.
Leão começou a campanha de 2004 pelo Peixe, mas foi demitido antes de ser concluída (o time ficou com Luxemburgo, que caiu nas quartas). Em 2005, foi para o São Paulo, mas acabou aceitando uma proposta do Japão antes do fim do torneio. O treinador só voltou ao torneio em 2008, quando chegou até as quartas de final.
3. Mano Menezes
Técnico de grandes clubes como Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio e Palmeiras, Mano Menezes teve participação em apenas duas edições da Libertadores: na final de 2007 com o Grêmio, sendo o vice-campeão e nas oitavas de 2010 com o Corinthians.
Eliminou São Paulo, Defensor-URU e Santos no mata-mata. Na final, enfrentou o Boca Juniors, mas perdeu os dois duelos. Em 2010, quando dirigiu o Corinthians e tinha Ronaldo Fenômeno, fez uma das melhores campanhas da fase de grupos, mas logo no primeiro mata-mata, foi eliminado pelo Flamengo, embora tendo vencido o jogo da volta.
4. Levir Culpi
Em 2017, com o Santos, Levir Culpi parou nas quartas de final e igualou a melhor campanha feita por um time comandado por ele: o Criciúma, no ano de 1992.
Comandou clubes em apenas cinco edições do torneio sul-americano (Criciúma - quartas/1992; Cruzeiro - oitavas/1998; Atlético MG - oitavas/2014 e 2015; e Santos - quartas/2017). Além das campanhas citadas anteriormente, ele parou três vezes na fase de oitavas de final.
5. Zagallo
Sua primeira experiência na Libertadores não foi com o Botafogo ou Flamengo, equipes em que brilhou como jogador. Foi apenas em 1971, quando conquistou o tricampeonato do mundo pela seleção (dois títulos como jogador e um como treinador) no comando do Fluminense.
Zagallo substitui Paulo Amaral e dirigiu o time no encerramento da fase de grupos em um conflito contra o Palmeiras, duelo em que perdeu por 3 a 1.
A segunda participação foi em 1984, quando assumiu o Flamengo na semifinal, substituindo Cláudio Garcia, mas não conseguiu chegar até a final. O Grêmio acabou se classificando e disputando a taça com o Independiente.
Por fim, a terceira e última participação na competição ocorreu em 1990, com o Vasco, que foi eliminado pelo Atlético Nacional, da Colômbia.