5 promessas do São Paulo que ficaram só na promessa e não renderam como o esperado

Base tricolor já teve nomes que encheram a torcida de esperança
Base tricolor já teve nomes que encheram a torcida de esperança / Piervi Fonseca/Agif/Gazeta Press
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As categorias de base do São Paulo são nacionalmente conhecidas por revelar ótimos jogadores ao futebol brasileiro. Seguindo essa linha, o site americano Bleacher Report, inclusive, classificou a base são-paulina como a 4ª melhor do muno, ficando atrás apenas de Ajax (Seedorf, Kluivert, Van der Vaart), Sporting Lisboa (que revelou Cristiano Ronaldo e Nani) e Barcelona (que revelou Messi, Xavi, Iniesta e cia).

Jogadores como Kaká, Oscar, Hernanes, Casemiro, Antony e Lucas Moura (para ficar só nos mais recentes) são exemplos que não nos deixam mentir. Há muito tempo que Cotia tem sido um celeiro de boas revelações. Mas e quem não deu tão certo assim? O 90min resolveu ir na contramão do lugar comum. Vamos trazer abaixo cinco jogadores que subiram para os profissionais do tricolor paulista com toda pompa, mas que ficaram pelo meio do caminho, produziram aquém do que se esperava ou caíram no ostracismo. Vamos conferir?

1. Kleber Gladiador

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Kleber rodou o Brasil, mas surgiu mesmo no São Paulo / JEFFERSON BERNARDES/GettyImages

Tudo bem, a gente admite que ele não foi mau jogador dentro do cenário brasileiro e que passou por clubes de peso, como Cruzeiro, Palmeiras, Grêmio e Coritiba. Mas quando o atacante surgiu, a diretoria o tratava como uma joia, um “novo Kaká”. Com passagens tímidas pelo futebol europeu e sem se firmar em nenhuma equipe como ídolo, o Gladiador ficou muito abaixo do que se esperava dele.

2. Márcio

Goleiro Márcio, em ação. Não vingou como o esperado
Goleiro Márcio, em ação. Não vingou como o esperado / JOSÉ LUZ BITTAR/Gazeta Press

Quando se fala de goleiro no São Paulo, obviamente, nos remetemos a um assunto bastante delicado, já que o grande ídolo da história do clube ocupou a posição por mais de vinte anos, com toda pompa e circunstância. Nesse período, várias sombras surgiram, mas a mais promissora delas, vinda de Cotia, não vingou de fato. Márcio, no início de sua carreira, foi emprestado ao Paulista de Jundiaí, onde se sagrou campeão da Copa do Brasil em 2007. De lá para cá, até chegou a passar pelo Grêmio, mas sem sucesso. Hoje em dia, é preparador de goleiros nas categorias de base do próprio Tricolor.

3. Fábio Aurélio

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O lateral defendeu a seleção olímpica em 2000 / ORLANDO KISSNER/GettyImages

Quem acompanhou o surgimento daquele promissor lateral-esquerdo viu de imediato potencial para ser o dono da camisa 6 da seleção brasileira assim que Roberto Carlos se retirasse. O tempo passou, aquele garoto se transferiu para a Europa, não se firmou em nenhum clube (passagens apagadas por Valencia e Liverpool), teve inúmeras e seguidas lesões, voltou ao Brasil em 2012 para jogar no Grêmio, quase não jogou (5 partidas) e, no final da temporada 2013, pendurou as chuteiras.

4. Sérgio Mota

Meia era muito promissor
Meia era muito promissor / Piervi Fonseca/Agif/Gazeta Press

Meia canhoto, técnico e habilidoso. Sérgio Mota surgiu na Copinha de 2007, como grande esperança são-paulina para suprir uma carência existente no elenco tricolor: o “camisa 10”. Muitos no clube apostavam suas fichas no jovem, ainda com a mesma esperança de terem revelado outro Kaká. Muito pelo contrário, o meia não se firmou no Tricolor, foi emprestado diversas vezes, atuando sem nenhum brilho. Passou também por Estados Unidos, China e, mais recentemente, pelo Vitória, rebaixado para a Série C. Definitivamente uma carreira bem diferente da que se esperava dele no Morumbi.

5. Harison

Harison da Silva Nery, Harison
Outro meio-campista revelado no São Paulo que teve trajetória bem aquém / Etsuo Hara/GettyImages

Talvez o mais bem acabado exemplo de promessa que não vingou. Harison foi titular de Kaká, nas divisões de base. Era o grande craque do time na Copinha e subiu com toda pompa de que ali estava sendo lapidado um craque, enquanto seu reserva (agora) famoso subiu pelas beiradas. Tanta expectativa criada em cima do meia campeão da Copinha de 2000 foi em vão. Harison não se firmou em nenhum dos clubes que defendeu, jogou no Japão, rodou o Brasil (Paysandu, Goiás, Guarani, Grêmio Barueri) e nunca conseguiu destaque, muito menos no próprio São Paulo.