5 personagens marcantes de cada um dos 5 títulos de Copa do Mundo do Brasil

Tetra em 1994, Seleção Brasileira é a maior campeã da história das Copas do Mundo, com cinco taças
Tetra em 1994, Seleção Brasileira é a maior campeã da história das Copas do Mundo, com cinco taças / DANIEL GARCIA/GettyImages
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Eles não eram os nomes mais badalados ou reconhecidos de seus respectivos grupos mas, no final das contas, se provaram fundamentais na construção da vitoriosa história da Seleção Brasileira, até hoje a única pentacampeã mundial.

Hoje, faltando exatos 5 meses para a Copa do Mundo no Catar, falaremos de coadjuvantes que se tornaram protagonistas em cada um dos cinco títulos mundiais da Canarinho.


1. Zagallo (1958)

Zagallo foi campeão da Copa de 1958
Zagallo é uma verdadeira lenda do nosso futebol / ANTONIO SCORZA/GettyImages

Apelidado de "Formiguinha" por trabalhar duro e incansavelmente, Mário Jorge Lobo Zagallo era um ponta-esquerda de enorme inteligência e disciplina tática, características que fizeram dele um dos titulares de confiança de Vicente Feola na Copa do Mundo de 1958. Ao mesmo tempo em que todos os holofotes estavam no prodígio Pelé - que se converteria no maior futebolista de todos os tempos -, Zagallo, aos 26 anos, deixava tudo em campo pelo brilho coletivo da primeira geração vitoriosa verde e amarela. Anotou um dos gols da goleada sobre a Suécia na grande final.

2. Amarildo (1962)

Amarildo conquistou a Copa de 1962
Amarildo substituiu o lesionado Pelé e fez história / Keystone/GettyImages

Pelé já era o grande fenômeno do futebol sul-americano, brilhando intensamente naquele Santos que está em um dos lugares mais altos do rol dos maiores times da história do esporte. Uma lesão, ainda nos primeiros momentos da Copa de 1962, tiraria nosso maior craque de ação, mas nada que mudasse o curso de sucesso da Canarinho. E isso se deve a Amarildo, seu substituto, que assumiu a responsabilidade de tomar a vaga do Rei e fez a diferença: três gols em quatro jogos, incluindo os dois da virada contra a Espanha e um na final contra a Tchecoslováquia.

3. Carlos Alberto Torres (1970)

Carlos Alberto conquistou a Copa em 1970
Carlos Alberto Torres, o Capita, era uma liderança no time de 1970 / STAFF/GettyImages

O defensor se tornou um dos ícones do Mundial disputado no México. O placar de 4 a 1 na final teve o icônico gol do polivalente lateral-direito que também atuou como zagueiro ao longo da carreira. Ele concluiu a jogada que fechou a conta no Estádio Azteca ao receber um passe de Pelé e chutar firme para estufar a rede do goleiro Enrico Albertosi. É o único capitão que balançou a rede em uma final de Copa do Mundo. Cria do Fluminense, o Capita, como era chamado, virou treinador quando pendurou as chuteiras e conquistou títulos nos rivais Botafogo e Flamengo, e ainda trabalhou como comentarista esportivo.

4. Taffarel (1994)

Taffarel foi campeão do mundo em 1994
Taffarel foi muito exigido na Copa do Mundo de 1994, e correspondeu / Shaun Botterill/GettyImages

Em uma seleção que contava com experientes referências como Branco e Zinho, além dos explosivos atacantes Bebeto e Romário - este último, sem dúvida, o craque da equipe -, pouco se falava do gaúcho Taffarel. Contudo, ele viria a se converter em um dos goleiros mais importantes da história da Seleção Brasileira, principalmente pelo que fez em 1994, quando inclusive defendeu um pênalti de Daniele Massaro na disputa final contra a Itália. Teve uma importante trajetória por clubes, defendendo camisas de peso como Internacional, Atlético-MG, Parma (ITA) e Galatasaray (TUR).

5. Kléberson (2002)

Kleberson foi campeão mundial em 2002
Kleberson era um jovem talento que se firmou como titular em 2002, surpreendendo a todos / Tim de Waele/GettyImages

Meio-campista revelado no Athletico-PR, tinha 23 anos quando foi convocado para o Mundial da Coreia/Japão e vestiu a camisa 15. Ele deu assistência no jogo diante da Bélgica, acionado no segundo tempo, ganhou a titularidade no 2 a 1 sobre a Inglaterra nas quartas de final e repetiu a dose justamente na finalíssima contra a Alemanha ao deixar Ronaldo na cara do gol. Ele ainda mandou uma bola na trave de Oliver Kahn. Em meio a um time com Rivaldo, Ronaldo e outras estrelas, ninguém apostava que o jovem, ainda desconhecido para muitos, faria a diferença do outro lado do mundo.