5 passagens de técnicos pelo Brasil que duraram menos do que gostaríamos
Por Fabio Utz
O futebol brasileiro, seja por má administração ou por pressão exagerada oriunda de fora das quatro linhas, se repete em erros que acabam afastando profissionais do país. Nos últimos tempos, diversos técnicos desembarcam no Brasil com a expectativa de fazerem grandes (e longos) trabalhos e acabaram deixando seus cargos muito antes do previsto. Vamos, agora, relembrar cinco treinadores que ficaram nas equipes bem menos tempo do que a gente gostaria.
1. Juan Carlos Osorio (São Paulo) - 2015
Anunciado como técnico do São Paulo no mês de maio para cumprir um contrato de dois anos, deixou o Morumbi em outubro com o desejo de assumir a seleção mexicana. Muita gente o chamou de inventor, mas é fato que tinha ideias ousadas e diferentes para a realidade nacional.
2. Edgardo Bauza (São Paulo) - 2016
Anunciado como comandante do Tricolor pelo período de um ano, Bauza pediu para deixar o clube depois de 48 partidas por conta de um convite para dirigir a seleção da Argentina.
3. Reinaldo Rueda (Flamengo) - 2017/2018
O colombiano chegou ao Flamengo em agosto de 2017, com contrato de um ano e meio. Levou o time à final da Copa do Brasil e da Sul-Americana, mas na virada da temporada, literalmente, "enrolou" o clube até confirmar que tinha aceitado um convite para dirigir a seleção chilena.
4. Doménec Torrent (Flamengo) - 2020
O espanhol chegou ao clube carioca como discípulo de Guardiola. Durou menos de quatro meses no cargo, sendo demitido ainda em meio ao Campeonato Brasileiro. Tentou mudar demais, e acabou engolido pelo futebol brasileiro.
5. Ariel Holan (Santos) - 2021
Pediu demissão do Peixe pouco mais de dois meses depois de anunciado oficialmente. O desejo de trabalhar no Brasil acabou se transformando em pesadelo por conta de pressões da torcida e cobranças excessivas.