5 nomes possíveis para assumir o Bahia
Por Nathália Almeida
Seis demissões em sete rodadas disputadas. O Brasileirão 2020 começou do jeitinho que a gente conhece, seguindo à velha lógica que rege o nosso futebol. Roger Machado, que era um dos mais longevos em atividade por um clube da Série A, tornou-se a 'vítima' mais recente: acabou demitido do Bahia após a derrota por 5 a 3 para o Flamengo, na noite da última quarta-feira (2).
A seguir, levantamos cinco nomes possíveis para assumir o comando do Esquadrão:
Gabriel Heinze
O jovem treinador argentino está livre no mercado desde que saiu repentinamente do Vélez Sarsfield, sem maiores explicações. Bielsista nato, é um nome interessantíssimo para clubes brasileiros por sua filosofia de trabalho e de futebol. O Bahia tem estrutura e condições para buscá-lo, resta saber se terá o arrojo de dar um passo em busca de um treinador estrangeiro.
Eduardo Barroca
É um nome que gera reações variadas: tem um background muito bom de trabalho de base - o que seria ótimo para o Bahia -, mas vem de experiências ruins na Série A, tendo sido demitido pelo Coritiba neste início de Brasileirão. É jovem, não seria uma contratação custosa aos cofres do clube tricolor e já mostrou que gosta do jogo propositivo, mas ainda parece 'cru' para grandes equipes.
Diego Aguirre
Seu nome foi lembrado por inúmeros torcedores do Esquadrão nas redes sociais, por seu estilo de jogo balanceado e por já ter vasta experiência de Série A. Não seria uma operação simples para o Bahia, no entanto: o técnico uruguaio está empregado e atualmente comanda o Al-Rayyan, do Catar. Bater de frente com as cifras do Mundo Árabe costuma ser uma missão ingrata.
Miguel Ángel Ramírez
Esta seria uma movimentação 100% arrojada por parte do Bahia. Campeão da Sul-Americana com o Independiente Del Valle em 2019, o jovem treinador espanhol é o 'sonho de consumo' de muitas torcidas da Série A: seu nome vive reaparecendo nos debates de redes sociais quando alguma demissão acontece ou é especulada. Moderno e adepto de um futebol propositivo e ofensivo, cairia como uma luva no que o Esquadrão precisa. Seria uma negociação bem mais complexa em relação às anteriores, já que está empregado e valorizado no mercado.
Dorival Júnior
Técnico de ampla rodagem e experiência na Série A, simbolizaria uma ruptura menos agressiva em relação ao que Roger Machado vinha fazendo, no que diz respeito a vestiário e filosofia de futebol. Não vem de bons trabalhos, mas tem o currículo. Dentre os 'medalhões' que estão no mercado - Abel Braga, Mano Menezes e Felipão, por exemplo -, é o que causa menor rechaço entre os torcedores tricolores em uma pesquisa rápida de opinião nas redes sociais.