5 mudanças que Jorge Jesus fez em relação ao Flamengo de Abel

O Flamengo de Jorge Jesus 'massacraria' o de Abel Braga.
O Flamengo de Jorge Jesus 'massacraria' o de Abel Braga. / Bruna Prado/Getty Images
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No último sábado (1º de agosto), Abel Braga concedeu entrevista ao Aqui com Benja, da Fox Sports, e, entre vários assuntos, comentou sobre sua curta, intensa e tumultuada passagem no Flamengo no começo da temporada passada. Para o experiente treinador, o trabalho estava sendo feito e ele foi injustiçado.

“Acho que houve um pouco de exagero, porque sou muito cético em relação às críticas. Tudo que era a proposta até aquele momento, o que o Flamengo queria, foi conseguido”, desabafou, reforçando o argumento com a conquista da Florida Cup, da Taça Rio e do Carioca e da classificação na fase de grupos da Copa Libertadores.

Em vista da declaração de Abelão, decidimos elencar 5 mudanças que Jorge Jesus fez em relação ao Flamengo de Abel. Confira abaixo:

1. Diego '2º volante'

Diego, sob comando do Mister, atuou uma faixa mais recuado.
Diego, sob comando do Mister, atuou uma faixa mais recuado. / Eurasia Sport Images/Getty Images

Com o elenco cheio de craques e várias opções, Abel Braga escolheu por acirrar uma disputa que não necessariamente precisaria existir: Diego ou De Arrascaeta. Jorge Jesus mostrou que os dois não só poderiam estar juntos em campo, como também poderiam fazer funções diferentes em praticamente todo o meio de campo – o que aumentou consideravelmente a quantidade de alternativas para o dois e ainda potencializou a capacidade dos dois.   

2. Arrascaeta titular

O Arrascaeta no banco, Abelão?
O Arrascaeta no banco, Abelão? / Bruna Prado/Getty Images

Como expresso acima, Arrascaeta muitas vezes ficou no banco de reservas de Abel Braga, o que gerou muitas críticas na época. Já com o Mister, o uruguaio, junto aos atacantes Bruno Henrique e Gabigol, era parte crônica do setor de ataque do clube.

3. Gerson, Rafinha e companhia

Fato: Abel Braga não tinha Rafinha, Gerson Pablo Marí e companhia.
Fato: Abel Braga não tinha Rafinha, Gerson Pablo Marí e companhia. / Miguel Schincariol/Getty Images

Em sua entrevista, Abel Braga disse ainda que Jesus ganhou muito com a chegada de Pablo Marí, Gerson, Rafinha e demais estrelas que chegaram após a sua saída. De fato, o português ganhou algumas ótimas peças, no entanto, o problema do time de Abelão não era pelo nível individual, mas, sim, pelo coletivo – o Mais Querido era uma bagunça.

4. Intensidade + conjunto + agressividade

O Flamengo de Abel parecia não querer perder, enquanto o de Jesus queria vencer.
O Flamengo de Abel parecia não querer perder, enquanto o de Jesus queria vencer. / Bruna Prado/Getty Images

O Flamengo de Abel Braga e o de Jorge Jesus se diferenciavam, entre várias outras questões, pela intensidade, pela capacidade conjunta do grupo e também pela agressividade. Em poucas palavras: Abelão parecia não querer perder, enquanto o Mister queria 'vencer, vencer, vencer'.

5. Raça, amor e paixão...

"Domingo é para correr", disse Jorge Jesus.
"Domingo é para correr", disse Jorge Jesus. / Matthew Ashton - AMA/Getty Images

O Flamengo de Abel Braga, bem como os dos anos anteriores, ficou marcado pela apatia dentro de campo. O time não corria, não tinha sangue. Já o de Jorge Jesus era correria o tempo inteiro, todo mundo tinha que marcar, dar carinho, apoiar no ataque e na defesa. A diferença era praticamente dos 110v para os 220v.