5 jogadores brasileiros que tiveram problemas disciplinares no futebol europeu
Por Lucas Humberto

Mas já? Antes mesmo de alcançar a marca de 10 jogos no Olympique de Marseille, Gerson acumula problemas. No último domingo (26), a equipe sofreu sua primeira derrota na Ligue 1, quando caiu ante o Lens, por 3 a 2. Longe da sua melhor atuação, o meio-campista foi questionado pelo companheiro Mattéo Guendouzi: "Quando você vai começar a correr?".
Flagrada em transmissão televisiva, a fala parece ser apenas a ponta do iceberg. De acordo com informações do jornal L'Équipe, o brasileiro é visto como protegido de Jorge Sampaoli, que se recusa a tirá-lo de campo mesmo quando ele não está bem. A atitude, obviamente, não está agradando os demais integrantes do elenco.
Utilizando essa questão como gancho, relembramos outros canarinhos que se envolveram em problemas disciplinares no futebol europeu.
1. Gabigol
Nos idos de 2017, quando Gabigol defendia as cores do Benfica, emprestado pela Inter de Milão, o atacante não apareceu na relação do time português para uma partida no domingo e acabou indo para uma balada na capital lusa.
Acontece que, de acordo com o regulamento interno do time, nenhum jogador, mesmo não sendo relacionado, poderia ter uma saída noturna antes da partida. À época, ele foi visto bebendo com amigos às seis horas da manhã.
2. Sassá
Marítimo anunciou a contratação do atacante Sassá, de 27 anos ex-Cruzeiro e Coritiba. #Marítimo #Sassá pic.twitter.com/hiEjxkJNmF
— Mercado do Futebol (@FutebolMercado) January 30, 2021
Sassá e polêmicas na carreira já foram quase sinônimos, certo? Ex-Cruzeiro e Botafogo, o atacante desembarcou no Marítimo, de Portugal, no fim de janeiro. Dois meses mais tarde, após atuar em apenas sete partidas, o jogador sofreu uma lesão e não entrou mais em campo.
Como se a situação não fosse ruim o suficiente, ele decidiu retornar ao Brasil para se recuperar, o que não agradou aos portugueses. Vinculado ao time europeu até 31 de dezembro deste ano, o brasileiro pode ser demitido por justa causa.
3. Renato Gaúcho
Ex-companheiro diz que Renato Gaúcho chegava bêbado aos treinos da Roma e reclamava: 'Sou atacante, não tenho que voltar para marcar'; VEJA: https://t.co/U8GhKYxQzs pic.twitter.com/SgZ4vUh76k
— ESPN Brasil (de ?) (@ESPNBrasil) December 13, 2017
Eternizado no Grêmio e Flamengo, Renato Gaúcho seguiu o fluxo natural dos grandes ídolos brasileiros: partiu rumo ao exterior. Pouquíssimos torcedores podem se lembrar, mas o atual técnico do Mais Querido defendeu as cores da Roma. Bem, pelo menos ele tentou...
Passando grande parte da temporada no banco, Portaluppi teve pouquíssimos minutos em campo e ainda acusou seus companheiros de boicote. Ele retornou aos gramados nacionais um ano depois, sem deixar a melhor das impressões.
4. Viola
Viola foi jogador do Valência em 95 e 96 e era chamado pelos torcedores de "Príncipe de Bel-Air", em referência ao seriado estrelado por Will Smith, que passava na época. O motivo era porque tanto o protagonista quanto Viola andavam quase sempre com um walkman nos ouvidos. pic.twitter.com/JGv3isVyhn
— PELEJA (@PELEJA) August 5, 2020
Ídolo do Corinthians, Viola tentou repetir os feitos do Parque São Jorge no Valencia, da Espanha, nos idos de 1995. E, apesar do seu desempenho dentro das quatro linhas não ter deixado muito a desejar, a lista de polêmicas do atacante tornou insustentável sua permanência.
Com notória dificuldade de adaptação na Europa, ficaram famosas as entrevistas do brasileiro falando que vivia à base de bolachas e iogurte. Além disso, o atleta não conseguiu nutrir boa relação com seus companheiros de equipe e ainda discutiu com o técnico. Não tinha jeito...
5. Edmundo
Tido como um dos brasileiros mais controversos de todos os tempos, encerramos a lista com o dono de um currículo "invejável" de feitos problemáticos, que vai de violência dentro das quatro linhas até xenofobia em entrevista.
Em 1999, Edmundo "sepultou" seu sucesso na Europa após abandonar a Fiorentina para curtir o carnaval no Rio de Janeiro. À época, ele formava dupla com ninguém menos que Gabriel Batistuta. Às vezes, não dá para defender...