6 fatos curiosos que você não lembrava daquele Brasil x Holanda de 94
Por Rodrigo Salomao
Chegamos aqui para mais um domingo sem futebol rolando na maior parte dos países do mundo. Mais uma oportunidade, portanto, de soprar a poeira dos jogos antigos para relembrarmos de alguns detalhes que o tempo acaba deixando para trás. E hoje é dia de revisitar Brasil 3 x 2 Holanda, talvez o maior jogo daquela Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos.
Para além dos golaços de Romário, Bebeto (embala, nenê!) e Branco, o duelo teve muitos detalhes curiosos para destacarmos. E aqui embaixo a gente lembra para vocês. Confiram!
1. Péssimo primeiro tempo
Quem vê o placar com 5 gols e grandes mudanças no placar nem imagina que a primeira etapa terminou em 0 a 0, com raríssimas chances de gol para ambas as equipes. O sol intenso, é bem verdade, atrapalhou bastante o ritmo da partida. Tanto que no segundo tempo a história foi bem diferente.
2. Zinho era o preferido...da corneta do Galvão!
Durante praticamente toda a transmissão na Globo, Zinho não ganhou um alívio sequer da dupla Galvão Bueno e Pelé (então comentarista). Até mesmo se não alcançava um cruzamento errado, a culpa sobrava para o meia. Curiosamente, o que hoje chamam de "ritmista" na época era catalogado como "enceradeira".
3. Substituições pra quê?
O técnico Carlos Alberto Parreira esperou chegar aos 36 do segundo tempo para efetivar sua primeira alteração (entrada de Raí no lugar de Mazinho). Lembrando que os primeiros 45 minutos foram jogados sob quase 40 graus de forte calor em Dallas. Depois disso, Cafu ainda entrou nos acréscimos no lugar de Branco, para gastar o tempo.
4. Bergkamp, o holandês mais perigoso
Autor do primeiro gol e de muitas jogadas de perigo pelo lado laranja, pode-se dizer que o camisa 10 "jogou sozinho". Tudo passava por ele. Era um time bem mais fraco do que parecia . Apesar da tensão no placar, fato é que o Brasil teve muito mais controle do jogo.
5. Arbitragem influenciou no resultado
Sim, essa pode doer um pouco, mas precisa ser falada. Romário estava impedido e atrapalhou os holandeses no gol do Bebeto, o segundo do Brasil. O mesmo Romário, porém, sofreu pênalti claro aos 44 do segundo tempo. E a falta do gol de Branco (o que definiu o duelo) até existiu, mas não antes de o lateral-esquerdo meter a mão no rosto acintosamente de um marcador.
6. Mauro Silva, o melhor em campo
O camisa 5 desarmou todas, antecipava lançamentos e não dava um descanso para os holandeses. Impressionante atuação. Vale dizer que seu companheiro Dunga também jogou demais. Além de marcar implacavelmente, o capitão organizava o jogo com passes precisos para os atacantes. Cansou no segundo tempo.