5 fatores que provam que a campanha do Vasco na Série B é um vexame

Após ser goleado pelo Botafogo, Vasco tem menos de 1% de voltar à Série A.
Após ser goleado pelo Botafogo, Vasco tem menos de 1% de voltar à Série A. / Dikran Junior/Am Press & Images/Gazeta Press
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O Vasco não conseguiu competir e foi goleado pelo Botafogo por 4 a 0, em São Januário, no último domingo (7), pela 34ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Gigante da Colina viu suas chances de acesso à elite do futebol nacional praticamente zerarem. Agora, com 47 pontos e na nona posição, o Alvinegro tem menos de 1% de chances de participar da Série A em 2022 – dado do Departamento de Matemática da UFMG.

Neste contexto, o 90min Brasil decidiu listar 5 fatores que provam que a campanha do Vasco na Série B é um vexame. Confira:

1. Vasco é dono do elenco mais caro da Série B de 2021

Germán Cano Vasco
O elenco do Vasco é o mais valorizado da Série B. / Buda Mendes/GettyImages

Embora tenha um elenco relativamente “barato” para os padrões da Série A, o Vasco da Gama conta com um plantel muito valorizado para os parâmetros da Série B. Aliás, o Gigante da Colina é dono do grupo de jogadores mais caro de toda a divisão na temporada. Atualmente, o elenco branco e preto está avaliado em 28,9 milhões de euros (R$ 186 milhões na cotação atual), conforme o Transfermarkt.

Líder da 2ª divisão, o Botafogo, detém o segundo plantel mais caro da divisão, sendo 6 milhões de euros mais barato que o do time cruzmaltino, custando 22,35 milhões de euros.

2. A Nação Alvinegra abraçou, mas o time...

Vasco
A torcida do Vasco acreditou até o fim. / Alexandre Loureiro/GettyImages

Em decorrência da pandemia da Covid-19, mais da metade das rodadas da Série B de 2021 foram disputadas sem a presença do público nos estádios. Porém, ainda assim, o Vasco recebeu apoio incondicional de seus adeptos, seja na internet, seja nas ruas, e hoje não pode reclamar que faltou o “amor infinito”.

O que faltou, na verdade, foi futebol e planejamento por parte da tradicional equipe do Rio de Janeiro.

3. O Gigante da Colina não chegou nem a 'pisar' no G-4

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O Vasco não conseguiu brigar com o pelotão de frente da Segundona. / Thiago Ribeiro/Agif/Gazeta Press

O Vasco caiu na temporada passada e não planejava ficar mais de um ano na Série B, mas o fato é que o clube nunca esteve dentro da zona de classificação para a elite do futebol nacional. Isto é, mesmo com o elenco caro e com o apoio da torcida, o Gigante da Colina nunca “pisou” no G-4 da Segundona.

Ao longo da competição, o Alvinegro até chegou a ficar a um ponto do pelotão de frente, mas essa não foi a regra dos últimos meses. Pelo contrário. O time quase sempre manteve uma distância sensível para os quatro melhores times da liga.

4. Treinadores ‘classe A’ que não emplacaram

Fernando Diniz Vasco
Fernando Diniz é mais um treinador estrelado no ano do Vasco. / Alexandre Schneider/GettyImages

O Vasco não poupou esforços e contratou ‘treinadores de Série A’ para tentar deixar a 2ª divisão o mais rápido possível nesta temporada. Após demitir Marcelo Cabo, o Alvinegro trouxe o badalado Lisca e, hoje, é comandado por Fernando Diniz. Todos têm passagens por clubes do escalão mais alto do esporte no país.

A grife dos comandantes, porém, não ajudou o time de São Januário. Cabo ficou apenas 29 jogos à frente da equipe. Lisca ficou ainda menos: 12. E Diniz chegou há pouco tempo, mas também não empolga.

Em síntese, o Vasco contou com alguns dos treinadores mais renomados do país nos últimos meses e, ainda assim, não decolou...

5. Nenê e os reforços

Nene Vasco
Nenê voltou, chorou e nada de o Vasco engrenar na Série B. / Matthew Stockman/GettyImages

O Vasco se movimentou no começo da temporada e trouxe alguns bons nomes para São Januário. Vanderlei, Marquinhos Gabriel, Zeca e outros atletas desembarcaram no Rio de Janeiro para vestir o manto preto e branco na Série B.

Depois, já no meio do ano, enquanto outros clubes perderam peças importantes, o Alvinegro voltou ao mercado em busca de ‘contratações pontuais’ e novamente se reforçou, fechando, por exemplo, com Nenê e Jhon Sánchez.

As tratativas, porém, não deram o efeito imaginado (ou necessário) e o time nunca engrenou. E agora?