5 contratações do Fluminense que era melhor nem ter feito
Por Nathália Almeida
Com o aporte de uma patrocinadora forte, o Fluminense deu diversos tiros certos no mercado como Conca, Deco, Fred e outros craques que se transformaram em ídolos nas Laranjeiras. Mas nem tudo é glamour, não: a história recente do clube carioca é marcada, também, por diversas contratações que o torcedor gostaria de conseguir esquecer. A seguir, listamos cinco jogadores que o Tricolor apostou alto para trazer, mas que não trouxeram retorno algum ao clube:
Alejandro Martinuccio
Após brilhar com a camisa do Peñarol (URU) entre os anos de 2010 e 2011 - era o grande destaque individual daquela equipe vice-campeã da Libertadores, derrotada pelo Santos na final -, o armador argentino entrou no radar de gigantes do futebol brasileiro, com o Fluminense levando a melhor na 'queda de braço' com o Palmeiras. Toda a expectativa criada em torno da badalada contratação se transformou em decepção, já que Martinuccio não se firmou nas Laranjeiras. Acumulou empréstimos e deixou o clube carioca oficialmente em 2015, com apenas 15 partidas oficiais.
Guillermo de Amores
Encantados com as atuações do jovem goleiro uruguaio pelo Liverpool (URU), inúmeros torcedores tricolores iniciaram um 'lobby' por sua contratação em 2018, já que o clube passava por um momento de escassez de referências na posição após a saída de Cavalieri. No fim das contas, a diretoria tricolor atendeu o pedido das arquibancadas e fechou com De Amores via empréstimo, mas o enredo do uruguaio nas Laranjeiras seria trágico: graves lesões consecutivas e despedida sem ter entrado em campo uma vez sequer.
Equi González
Apontado no início dos anos 2000 como uma das grandes promessas do futebol argentino, o meia Equi González teve anos interessantes com a camisa do Rosário Central (seu clube formador) e Panathinaikos, da Grécia. O mesmo não podemos dizer sobre sua passagem em terras cariocas: apenas 18 jogos oficiais em um ano e meio de vínculo, dois gols anotados e muita frustração.
Araújo
Ídolo no Goiás e 'semideus' no Al-Gharafa, onde empilhou gols entre os anos de 2007 e 2010, o centroavante foi mais um dos jogadores trazidos pelo Fluminense com aporte da Unimed. Chegou ao clube em 2011, entre os dois títulos nacionais do clube carioca, mas não conseguiu sobrepôr a hierarquia do competitivo sistema ofensivo tricolor. Acabou sendo emprestado ao Náutico em 2012, se despedindo das Laranjeiras após 33 partidas e oito gols.
Ronaldinho Gaúcho
Um dos maiores jogadores que já vestiu a camisa do Fluminense é, em paralelo, a maior decepção contemporânea da história do clube. Tentando alavancar seu marketing e seu plano de sócios, o clube carioca acreditou que Ronaldinho seria capaz, em 2015, de repetir os feitos de 2013 e 2014 com a camisa do Atlético-MG. Ledo engano. A passagem pelo Rio foi meteórica e cercada de polêmicas, encerrada após oito partidas do camisa 10 como atleta tricolor.