4 tabus históricos que a Itália quebrou ao vencer a Áustria
Por Nathália Almeida
Foi sofrido, foi com drama, foi cardíaco... Mas a Itália, favorita de muitos para a conquista da Eurocopa, avançou à fase de quartas de final da competição.
Na noite do último sábado (26), a Azzurra precisou da prorrogação para superar a Áustria por 2 a 1, resultado construído somente nos 30 minutos adicionais do confronto: ao final do tempo regulamentar, o placar ainda apontava 0 a 0 entre as equipes.
A vitória italiana nesses termos e com esse enredo épico rendeu 4 quebras de tabus importantes na história da seleção e do próprio torneio. Confira:
1. Primeira vitória em prorrogação desde 2006
A Itália não vencia uma partida em prorrogação desde a semifinal da histórica campanha do tetracampeonato mundial, em 2006: em 4 de julho daquele ano, em Dortmund, a Azzurra venceu a anfitriã Alemanha por 2 a 0, gols anotados nos minutos 119 e 120 por Fabio Grosso e Alessandro Del Piero, respectivamente.
2. Primeira vitória em prorrogação na história da Euro
Apesar de ser uma das participantes de Euro mais tradicionais e mais acostumadas a figurar nas fases eliminatórias, a Itália nunca havia vencido uma partida na competição quando precisou do tempo adicional de jogo. Mais uma escrita derrubada pela equipe de Roberto Mancini.
3. Pai e filho na história da Eurocopa
Não faz muito tempo que nós contamos algumas histórias interessantes de pais e filhos do mundo da bola. No sábado, Federico Chiesa escreveu mais um capítulo curioso sobre o tema: ao anotar o gol que abriu o placar contra a Áustria, o camisa 14 confirmou algo inédito na história da Eurocopa.
Ele, em 2021, e seu pai Enrico Chiesa, 25 anos atrás, formam a primeira "dupla de pai e filho" a anotar gols em Eurocopa.
4. Recorde de invencibilidade da história italiana
A vitória contra a Áustria levou a Itália aos 31 jogos de invencibilidade, maior marca de sua história. Antes da bola rolar, a equipe de Mancini estava empatada com a série emplacada pelo lendário Vittorio Pozzo entre os anos de 1935 e 1939, quando a Azzurra ficou 30 partidas sem ser derrotada.