4 principais destaques da goleada do Corinthians na semifinal da Libertadores Feminina

Numa atuação impressionante em termos ofensivos, as Brabas aplicaram 8 a 0 no Nacional e carimbaram vaga rumo à final
Numa atuação impressionante em termos ofensivos, as Brabas aplicaram 8 a 0 no Nacional e carimbaram vaga rumo à final / André Pera/Pera Photo Press/Gazeta Press
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Classificação difícil? Não para o Corinthians. Nesta terça-feira (16), o Timão não tomou conhecimento do Nacional e aplicou incríveis 8 a 0. Curiosamente ou não, todos os gols foram marcados por jogadoras diferentes.

Com o placar, Arthur Elias e comandadas estão novamente na final da Libertadores Feminina e, agora, partem em busca da tríplice coroa, com as taças do torneio continental, Brasileirão e Paulistão. Abaixo, nós listamos os quatro principais destaques da goleada.

1. Pressão ofensiva inicial

As Brabas, como foram apelidadas pelos torcedores, tiveram a primeira finalização com pouco mais de 30 segundos de jogo. Nos primeiros minutos da partida, aliás, as paulistas exerceram intensa pressão diante das uruguaias. O primeiro tento veio logo aos 11 minutos.

Na segunda parcial, Tamires e suas companheiras voltaram ainda mais enérgicas e com vontade de ampliar o placar. O comportamento ofensivo certamente está entre as principais forças da equipe, que não se contenta em vencer. Elas sempre buscam boas vitórias.

2. Diany demonstra confiança ao anotar golaço

Qual a melhor forma de responder a uma falta duríssima? Diany sabe a resposta. No segundo tempo, a volante do Timão sofreu um forte contato e, logo aos quatro minutos, nos presenteou com o principal golaço da semifinal.

Com a bola na entrada da grande área, ela limpou a marcadora, confundiu a defesa do Nacional e bateu por elevação. A goleira adversária não teve a melhor chance. Aquela pintura acabou injetando toda a confiança que o Corinthians precisava para encontrar começar o "massacre".

3. Defesa sólida

Quem observa o placar puro e simples pode não perceber um singelo detalhe: na primeira parcial, apenas um tento foi marcado. Todos os outros sete vieram nos 45 minutos finais. Isso significa que, sim, as uruguaias tentaram pressionar e até tiveram chances consideráveis de furar a defesa corinthiana.

Acontece que o Timão costuma impor uma verdadeira fortaleza. Entre a fase classificatórias e as quartas de final, por exemplo, as paulistas sofreram apenas dois gols. No costumeiramente ofensivo plantel de Arthur Elias, a sólida defesa pode passar despercebida. Mas não deveria. Elas também fazem muita diferença.

4. Grazi e a comemoração que todos nós precisávamos

O sexto gol das Brabas veio dos pés de Adriana, que converteu um pênalti. Poucos minutos depois, o Timão, através das suas redes sociais oficiais, informou que a jogadora havia sido chamada de "macaca" por uma adversária.

Mais uma vez, a reposta das paulista veio dentro das quatro linhas. Já nos últimos minutos do embate, a histórica Grazi encontrou o caminho das redes e, na comemoração, ergueu os braços para reforçar que não há espaço para racismo em lugar nenhum.


Devidamente classificado ao duelo derradeiro, o Corinthians encara o Santa Fe, da Colômbia, na final. A partida, que acontece no domingo (21), terá o Estádio Gran Parque Central, em Montevidéu, como palco.