4 opções de formato para a Copa Libertadores de 2020

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Retomar a Libertadores não é tão simples assim. É preciso que todos os países envolvidos na competição sul-americana apresentem condições sanitárias para receber delegações em segurança, mesmo que as partidas sejam realizadas com portões fechados. O fato de a disputa estar recém no seu início complica ainda mais, já que são necessárias ainda onze datas, intercaladas com os campeonatos nacionais, para se conhecer o novo campeão do continente. É por isso que é impossível, no mínimo, não se pensar em alternativas viáveis. E o 90min apresenta quatro sugestões.

1. Regionalização da competição

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A escolha de cidades em melhores condições sanitárias daria a chance de os duelos eliminatórios, em ida e volta, serem realizados na mesma sede. Como não haverá presença de torcida, a perda técnica inexiste. Isso evitaria deslocamentos excessivos e mais longos, se encontrando o chamado "meio-termo". O local da final seria escolhido de acordo com os classificados.

2. Adotar modelo da Champions League

Boca Juniors/Divulgação

A ideia, aqui, seria manter a fase de grupos no seu caminho tradicional e, a partir das oitavas de final, fazer um supercampeonato de quatro datas, com confrontos únicos, para se definir os classificados e, claro, o grande campeão. Os duelos eliminatórios ocorreriam em apenas uma sede.

3. Fase de grupos acelerada + modelo da Champions League

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É possível, também, acelerar a fase de grupos da Libertadores. Em duas semanas, as quatro datas restantes para a definição dos classificados poderiam ser equacionadas. A partir disso, se adotaria também o supercampeonato proposto no item anterior. Claro, as federações locais precisam concordam em abrir mão de seus clubes durante um mês, e as equipes têm que estar dispostas à correria.

4. Manter o modelo inicial

Flamengo v Bangu - Carioca State Championship
Flamengo v Bangu - Carioca State Championship / Buda Mendes/Getty Images

Neste caso, dificilmente a Libertadores terá seu campeão conhecido antes de janeiro ou fevereiro de 2021. Mas, para seguir tudo o que foi acordado antes de a bola rolar, é a solução mais simples e que, provavelmente, não sofrerá retaliações.