4 mudanças no Flamengo que explicam a vitória sobre o Galo

Com gol de Michael, o Flamengo bateu o Atlético-MG e se manteve na briga pelo título do Campeonato Brasileiro.
Com gol de Michael, o Flamengo bateu o Atlético-MG e se manteve na briga pelo título do Campeonato Brasileiro. / Wagner Meier/GettyImages
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O Flamengo não foi brilhante, mas competiu e conseguiu o que precisava ‘para ontem’: venceu o Atlético-MG, por 1 a 0, no Maracanã, e se manteve vivo na briga por mais um título do Campeonato Brasileiro. Aguerrido, o Rubro-Negro soube entender o momento da partida e não à toa conseguiu levar a melhor na “final antecipada” do Brasileirão.

Nesta direção, veja 4 mudanças no Flamengo que explicam a vitória sobre o favorito e líder Galo.

1. Estratégia de Renato Gaúcho

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Renato Gaúcho soube respeitar o Atlético-MG e conquistar os três pontos: jogou para vencer. / Wagner Meier/GettyImages

Embora não tenha feito grandes reformulações táticas ou técnicas, Renato Gaúcho foi estratégico e peça-chave na vitória do Flamengo ante o Atlético-MG. Ciente do peso da rodada 29 do Brasileirão, o treinador tratou de postar o Fla muito bem na defesa e de dar poucos espaços para o Galo atacar. Uma postura diferente do habitual no clube, mas que funcionou: o Alvinegro de BH tentou, mas não levou grandes perigos ao gol rival no Maracanã.

E não que o Rubro-Negro não tenha atacado, mas que soube não insistir em ofensivas desnecessárias e que viabilizariam maiores vias para o time de Cuca.

Para além da defesa, Renato também foi bem no ataque. O treinador saiu do 4-5-1, aproximou Bruno Henrique e Gabigol e ainda 'fortaleceu' o meio de campo – mesmo que alguns problemas tenham persistido, como na criação e transição – e o ataque. Mais um ponto para o treinador.

2. Competitividade

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O Flamengo entrou na ‘mesma pegada’ do Galo. E levou a melhor. / Wagner Meier/GettyImages

O Flamengo, como destacado acima, não foi brilhante, mas foi competitivo e brigou o tempo inteiro. A entrega, a correria e a firmeza, que faltaram em outras partidas, foram determinantes para o Mais Querido triunfar diante do Atlético.

Do outro lado, o Galo entrou no embalo habitual de sempre e tentou impor sua força no Maracanã, assim como costuma fazer, mas não vingou. Léo Pereira, firme e eficiente, ficou como o grande exemplo desta competitividade do Fla.

3. Aproveitamento do melhor Michael e do melhor Andreas

Flamengo Michael Delgado
Michael é o nome do sistema ofensivo do Flamengo no momento. / Wagner Meier/GettyImages

Renato Gaúcho mudou o Flamengo e soube aproveitar duas peças ao máximo: Michael e Andreas Pereira. O atacante, que cresceu muito desde a chegada do treinador, jogou aberto na ponta e foi o melhor da partida, tendo sido muito acionado e incomodado demais os defensores do Galo. E, claro, marcou o único gol da partida.

Andreas não foi tão bem como nas suas primeiras partidas com a camisa do Fla, mas novamente conseguiu dar um pouco mais de controle ao meio de campo da equipe. Com pouco espaço para trabalhar, o meia mostrou que rende mais quando joga mais recuado. Foi bem.

4. Gustavo Henrique e Léo Pereira na zaga – mesmo que ‘forçado’

Leo Pereira  Flamengo Galo Hulk
Cadê o Hulk? Atacante foi engolido pela defesa do Flamengo. / Wagner Meier/GettyImages

Rodrigo Caio não é o problema da defesa do Flamengo. Pelo contrário. Mas o fato é que Gustavo Henrique e Léo Pereira foram soberanos contra o Atlético-MG. O primeiro tomou conta na parte aérea, enquanto o segundo foi muito bem no chão.

A dupla foi muito eficiente e deu muita segurança ao gol de Diego Alves.