4 lições que o Brasil pode tirar do jogo entre Suíça e Camarões

Pouco repertório mostrado por Suíça e Camarões escancara favoritismo do Brasil no Grupo G
Pouco repertório mostrado por Suíça e Camarões escancara favoritismo do Brasil no Grupo G / Stefan Matzke - sampics/GettyImages
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Na manhã desta quinta-feira, 24 de novembro, os dois futuros oponentes da seleção brasileira entraram em campo. No estádio Al Janoub, a Suíça venceu Camarões por 1 a 0, com gol de Breel Embolo. Tite e sua comissão técnica certamente assistiram ao desenrolar do embate com atenção. Abaixo, nós listamos quatro lições que a Canarinho pode tirar da vitória europeia que abriu os trabalhos no Grupo G da Copa do Mundo.

1. A Suíça é melhor no contra-ataque

Suíça enfrenta o Brasil na Copa do Mundo
Suíça aposta muito no contragolpe / Fantasista/GettyImages

Com a posse de bola, a Suíça não conseguiu imprimir velocidade e parecia sem saber o que fazer na sequência. As melhores chances do time europeu vieram em lances de velocidade, sobretudo pela direita. Contra o Brasil, que tende a pressionar ainda mais que Camarões, os suíços terão mais chance de atuar no contragolpe, o que pode ser bem perigoso.

2. A conexão Shaqiri-Embolo merece nossa atenção

Xherdan Shaqiri, meia-atacante da Suíça
Shaqiri está entre as principais armas da seleção europeia / KIRILL KUDRYAVTSEV/GettyImages

Enquanto Camarões buscava Choupo-Moting, que vive grande fase no Bayern de Munique, a Suíça trabalhava através da conexão Shaqiri-Embolo. Foi o entrosamento da dupla que garantiu o triunfo dos europeus.

3. Yann Sommer pode nos causar muitas dores de cabeça

Yann Sommer, goleiro da Suíça
Sommer cresce quando exigido / Fantasista/GettyImages

Yann Sommer se transforma com a camisa da seleção suíça. Responsável direto por eliminar a França na Euro 2020, o goleiro emplacou outra grande atuação, que o rendeu inclusive o prêmio de melhor da partida. Se ele irá resistir ao bombardeiro ofensivo da Canarinho ainda é cedo para dizer, mas o arqueiro tende a crescer quando exigido.

4. Futebol burocrático das seleções pode ser nosso trunfo - ou não

Eric Maxim Choupo-Moting, atacante de Camarões
Brasil segue favorito contra Suíça e Camarões / Stefan Matzke - sampics/GettyImages

Em linhas gerais, o embate de suíços e camaroneses foi de pouquíssimo brilhantismo técnico. As seleções mostraram um futebol burocrático e de escassa criatividade. A obviedade das ações e a falta de repertório para buscar soluções parece indicar exatamente os pontos nos quais os comandados de Tite devem atacar. Pelo menos na teoria...