4% é muito: por que esta frase foi abraçada pelos torcedores e virou lema para o Santos

Em uma de suas redes sociais, Marinho tornou público o fato de ter eternizado, em sua própria pele, a histórica campanha do Santos na Conmebol Libertadores 2020. Não há dúvida de que o vice-campeonato ainda dói nos jogadores, dirigentes e principalmente torcedores mas, dia após dia, os principais envolvidos nesta caminhada tentam transformar a dor em cabeça erguida, afinal, a jornada alvinegra é motivo de orgulho. Em sua nova tatuagem, Marinho eternizou o status de Rei da América, a Vila Belmiro e o lema adotado pelo Santos na jornada: '4% é muito', frase que tende a acompanhar o clube e cada um dos personagens da campanha por um longo período.

O lema '4% é muito' nasceu em uma preleção histórica de Alison antes da partida contra o Boca Juniors na Bombonera, pela semifinal da competição. Revelado na base do Peixe, o volante passou por todas as etapas vestindo a camisa alvinegra, até se tornar o capitão e uma das lideranças do elenco. Em sua fala, Alison destacou o fato de analistas e grande imprensa terem desacreditado do Peixe, dando ao clube apenas 4% de chances de ser um dos finalistas da Libertadores.

Foi então que o Santos multiplicou o 4% em muitas vezes, contrariando os prognósticos negativos, calando os críticos e conquistando seu lugar na decisão do dia 30 de janeiro. O título acabou escapando pelos dedos, mas a herança da campanha histórica é rica: união de um grupo desacreditado pela opinião pública, torcida 'comprando barulho' dos atletas e várias surpresas ganhando espaço no plantel alvinegro e mostrando que o futuro pode ser ainda melhor para o clube.

Agora, mais uma vez, o Peixe se vê desafiando a matemática na temporada 2020: de acordo com o site Chance de Gol, o Alvinegro tem apenas 1,4% de chance de conseguir vaga à próxima edição da Libertadores via Brasileirão. Atual décimo colocado com 46 pontos, o Peixe torce para que o G-6 vire G-8 e mira uma arrancada nos quatro jogos finais da competição para terminar no pelotão da frente. Difícil? Sem dúvida, mas é melhor não duvidar deles...