4 chaves para o Santos superar o Palmeiras na final da Libertadores
Por Nathália Almeida
Na atual temporada, Palmeiras e Santos já se enfrentaram três vezes, uma pelo Paulistão e duas pelo Campeonato Brasileiro. Ao todo, foram dois empates e um triunfo alviverde, ou seja, o Peixe ainda não conseguiu vencer este adversário na atual temporada.
O que o Santos precisa fazer para, enfim, conseguir sua primeira vitória contra o Palmeiras justo no confronto mais pesado da história recente dessas equipes? A seguir, destrinchamos alguns caminhos que o Alvinegro precisa explorar na decisão:
1. Contra-ataques letais
O Palmeiras não tem uma defesa propriamente lenta, mas o ataque do Santos é extremamente móvel, veloz e habilidoso, tendo a rápida transição ofensiva como ponto forte. Em um duelo onde provavelmente o Alviverde assumirá o controle da posse de bola, o contra-ataque santista precisará estar apurado, como costuma ser.
2. Explorar o lado direito da defesa do Palmeiras
Marcos Rocha tem um belo currículo e é um lateral experiente, acostumado com jogos decisivos. Merece respeito por isso. Contudo, não dá para negar que ele tem sido o 'ponto fraco' da defesa alviverde: já não tem mais a explosão física de outrora, e muito em função disso, tem sofrido demais na marcação pelo seu setor. O River criou praticamente todas as suas jogadas de ataque pra cima do veterano e, se ele for mantido entre os titulares de Abel Ferreira, este pode ser um caminho também para o Santos de Cuca.
Cuca, por sinal, conhece muito bem o lateral, já que foram campeões juntos no Galo em 2013.
3. Bolas paradas
Marinho tem sido uma ameaça constante nas cobranças de falta, diretas ou buscando um desvio de um companheiro de equipe no meio do caminho. A marcação de bola aérea do Palmeiras é sólida, mas o Peixe conta também com alguns exímios cabeceadores como Lucas Veríssimo e Diego Pituca, além de outros jogadores altos como Luan Peres.
4. Movimentação constante de quarteto ofensivo
Com Lucas Braga, Soteldo, Marinho e Kaio Jorge, o Peixe conta com um quarteto ofensivo poderoso, que mistura bem juventude/experiência, habilidade técnica e poder de decisão. Para desconsertar a defensa alviverde, o Santos precisa apostar alto na movimentação constante de suas peças de frente: inversões de posição, trocas de lado, etc.