25 anos depois...legado do Grêmio vice-campeão mundial contra o Ajax está mais vivo do que nunca

TOSHIFUMI KITAMURA/Getty Images
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Danrlei; Arce, Rivarola, Adilson e Roger; Dinho, Goiano, Arilson e Carlos Miguel; Paulo Nunes e Jardel. Há exatos 25 anos, este time do Grêmio, sob o comando de Luiz Felipe Scolari, entrou no gramado do estádio Nacional de Tóquio, no Japão, para disputar seu segundo Mundial de Clubes. Contra o Tricolor, um Ajax que era base da seleção da Holanda.

Depois do 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação, a derrota por 4 a 3 nos pênaltis impediu o clube gaúcho de comemorar mais uma conquista, mas deixou um legado dos mais impressionantes. Talvez nenhuma escalação esteja tão na memória do torcedor azul como essa. E isso tem uma explicação. Este time, além da alta qualidade demonstrada com a bola rolando, foi sinônimo de garra, de determinação, de busca incessante pela vitória.

Talvez fosse impossível imaginar, àquela época, que uma equipe pudesse fazer frente a um esquadrão europeu. O Grêmio não apenas fez isso como foi melhor em campo, esteve a ponto de ganhar, e jogando boa parte do tempo com um homem a menos em campo. Poucas formações, na história do futebol brasileiro, representaram tão bem a essência de um clube como aquela. O choro do Danrlei, do Paulo Nunes é a mostra viva da irresignação.

Naquele 1995, o Tricolor já havia feito seu papel com méritos. Ganhar um Mundial era o "plus". Só que a ideia do "jamais desistir" impregnou aqueles onze homens, que foram a campo sedentos pelo triunfo. Se o clube já era reconhecido por sua combatividade, foi do outro lado do planeta que os guerreiros imortais elevaram ainda mais este padrão. Aquele time é, e sempre será, um parâmetro. Tem como discordar disso?

FICHA TÉCNICA - AJAX X GRÊMIO - 28/11/1995

Ajax: Van der Sar; Reiziger, Blind, Frank de Boer e Bogarde; Ronald de Boer, Finidi, Davids e Litmanen (Reuser); Kluivert e Overmars (Kanu). Técnico: Louis van Gaal.

Grêmio: Danrlei; Arce, Rivarola, Adilson e Roger; Dinho, Goiano, Arilson (Luciano) e Carlos Miguel (Gélson); Paulo Nunes e Jardel (Magno). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Árbitro: David Elleary (Inglaterra).

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