10 jogadores que saíram maiores do que entraram nessa Eurocopa
Por Nathália Almeida
Eurocopa das surpresas,
Eurocopa dos azarões,
Eurocopa dos gols contra e das prorrogações,
Eurocopa dos coadjuvantes que quiseram ser protagonistas. E foram.
Encerradas as semifinais da competição, elencamos 10 jogadores que não apareciam na "primeira prateleira" de estrelas do torneio, mas que saíram da competição maiores do que entraram.
Por estarmos falando de atletas que já deram adeus à Eurocopa, nomes da Itália e da Inglaterra não foram levados em consideração. Confira:
10. Kasper Schmeichel (Dinamarca)
Ainda que Kasper Schmeichel seja conhecido por quem acompanha a Premier League, o dinamarquês nunca recebeu o reconhecimento e o prestígio merecido, apesar de sua regularidade em alto nível nos últimos anos. É um baita goleiro e, nesta Euro, só reafirmou isso: terceiro de sua posição com mais defesas realizadas (18). Brilhou sob as traves e brilhou como um líder, especialmente durante o caso Eriksen,
9. Vladimír Coufal (República Tcheca)
O defensor do West Ham fez uma Eurocopa espetacular pela República Tcheca, sendo o grande pilar da última linha de sua seleção. Além das 35 recuperações de bola em cinco jogos - número bastante expressivo -, deu duas assistências para gols, sinal de sua importância também no momento ofensivo da equipe. Coufal sai grande desta competição.
8. Dani Olmo (Espanha)
O começo de Dani Olmo na Eurocopa foi lento, mas o camisa 19 cresceu demais quando "o gargalo apertou", ou seja, nas partidas eliminatórias. Criou muito volume na partida contra a Croácia, foi bem contra a Suíça e saiu de campo como o jogador que mais incomodou a defesa da Itália na semifinal. 3 assistências para ele no torneio.
7. Pierre-Emile Højbjerg (Dinamarca)
Que o Tottenham valorize bem o grande volante que tem em mãos. Hojbjerg foi o líder da Dinamarca em passes tentados (410) e em assistências (3), além do segundo com mais recuperações de posse de bola (36), atrás apenas do zagueiro Kjaer. Um "todocampista" de enorme qualidade, que parece amadurecer um pouco mais a cada ano.
6. Xherdan Shaqiri (Suíça)
Ao longo dos últimos anos, o meia-atacante tem encontrado dificuldades em furar a hierarquia de titulares do Liverpool, convivendo constantemente com o banco de reservas e somando minutos esporádicos por lá. Mas na Suíça ele é rei, e nesta Euro, provou mais uma vez o porquê de ser adorado pela torcida: criativo, incansável e decisivo, Shaqiri guiou o time helvético até as quartas de final.
5. Emil Forsberg (Suécia)
Com apenas 9 gols anotados com RB Leipzig em 2020/21, Emil Forsberg chegou à Eurocopa buscando uma "redenção pessoal" para fechar bem a temporada. E conseguiu. Foi o grande nome da Suécia no torneio, anotando quatro gols, dando passes decisivos, arriscando belas finalizações e sendo corajoso, o tempo inteiro buscando jogo.
4. Pedri (Espanha)
Pouca idade e cara de garoto, mas futebol de gente grande. Dominando as ações do meio-campo da Espanha, Pedri, joia do Barcelona, foi o maestro que muitos imaginavam que Thiago Alcântara seria. Se despediu do torneio como terceiro jogador que mais deu passes em toda a Eurocopa (465), com 92,5% de precisão.
3. Simon Kjaer (Dinamarca)
Nesta Dinamarca que encantou o mundo e angariou torcedores de todos os cantos, Simon Kjaer foi o símbolo de entrega, determinação, dedicação e liderança. Se despede da Euro com 39 recuperações de posse de bola e 23 cortes realizados em 6 partidas disputadas, estatísticas surreais. Um leão no miolo de zaga escandinavo.
2. Patrik Schick (República Tcheca)
Autor do gol considerado por muitos como o mais bonito da edição, Patrik Schick jamais esquecerá sua participação nesta Eurocopa. Portando a camisa 10, o atacante correspondeu e foi a grande estrela da República Tcheca: 5 gols em 5 partidas, desempenho que ajuda a explicar a boa campanha de sua seleção no torneio.
1. Yann Sommer (Suíça)
Nenhum outro goleiro da Eurocopa fez tantas defesas quanto Yann Sommer (21). Isso porque sua seleção foi eliminada ainda nas quartas, batida nas penalidades pela Espanha. Desempenho exuberante do camisa 1, dono de um reflexo apurado e enorme poder de reação. Suas defesas no tempo extra contra a França estão entre os melhores momentos do torneio.