10 jogadores que não tiveram o mesmo êxito de seus irmãos
Por Nathália Almeida
No mundo do futebol, não são raros os casos de familiares/relativos dividindo os gramados e os vestiários. Conhecemos algumas histórias inspiradoras de filhos que deram continuidade ao legado de seus pais, a chamada 'genética boleira' que múltiplos casos são capazes de provar. Nesta lista, no entanto, focaremos em irmãos de trajetórias dissonantes no esporte: o sucesso/glamour de um e o 'anonimato' do outro, de mesmo sangue. Confira:
1. Toni e Felix Kroos
Atualmente no Union Berlin, Felix é um bom meio-campista, mas sem os mesmos recursos técnicos e habilidade de seu irmão mais velho, Toni, tetracampeão da Champions League ao longo de suas passagens por Bayern de Munique e Real Madrid (clube atual).
2. Gonzalo e Federico Higuaín
Formado na base do River, Gonzalo conquistou inúmeros títulos ao longo de sua carreira, com passagens por clubes pesados da Europa, como Real Madrid, Napoli, Chelsea e Juventus. Seu irmão, Federico, não teve o mesmo sucesso: também criado na base millonaria, viveu os melhores anos de sua carreira no futebol norte-americano, representando o Columbus Crew. Está no DC United hoje.
3. Kevin-Prince e Jérôme Boateng
Irmãos que escolheram representar seleções diferentes, Kevin-Prince e Jérôme também têm personalidades bastante distintas. O meia-atacante é mais explosivo, comumente envolvido em problemas disciplinares, enquanto o zagueiro é mais 'cabeça'. Talvez por isso, Jérôme esteja há tanto tempo em um gigante do futebol mundial, enquanto Kevin-Prince virou um 'peregrino da bola'.
4. Gianluigi e Antonio Donnarumma
A situação desses irmãos é bastante curiosa: os dois são goleiros e os dois representam o mesmo clube, o Milan. Antonio é reserva absoluto de Gianluigi, um fenômeno na Itália, profissional desde os 16 anos e convocado à seleção principal da Azzurra desde os 18 anos de idade.
5. Paul, Mathias e Florentin Pogba
Apontado por muitos como um dos meias mais talentosos do futebol europeu na atualidade, Paul Pogba, campeão do mundo em 2018, tem dois irmãos: Florentin e Mathias, ambos atletas profissionais. Mathias é atacante e atualmente representa o modesto Lorca FC, da terceira divisão da Espanha, enquanto o zagueiro Florentin está sem clube.
6. Frank e Steeven Ribéry
Atualmente na Fiorentina (ITA), Franck Ribéry é uma verdadeira lenda contemporânea do Bayern de Munique, onde conquistou tudo e um pouco mais. Seu irmão mais novo, Steeven, ainda não conseguiu emplacar uma passagem de sucesso: aos 24 anos, foi desligado há pouco do modesto FK Jelgava, da Letônia. Fez parte da sua formação no Bayern, mas não foi aproveitado.
7. Kaká e Digão
Último brasileiro a conquistar o prêmio 'Bola de Ouro', Kaká foi um verdadeiro craque, marcando época com as camisas de São Paulo, Milan e Seleção Brasileira. Seu irmão, Digão, teve uma trajetória bem mais modesta: se transferiu ao Milan junto de Kaká, mas não se firmou na Itália e empilhou diversos empréstimos. O último clube do zagueiro foi o New York Red Bulls, dos Estados Unidos.
8. Luís e Paolo Suárez
No rol dos principais centroavantes do futebol mundial há longos anos, Luisito viveu temporadas espetaculares pelo Liverpool até chegar ao Barcelona, onde já conquistou todos os títulos possíveis. Além disso, é um dos maiores ídolos contemporâneos da Celeste Olímpica. Também centroavante, seu irmão só defendeu clubes pequenos do Uruguai e da Guatemala, até se aposentar em 2019.
9. Rodney e Wesley Sneijder
Campeão de tudo com a Inter de Milão em 2009/10 e vice com a Holanda na Copa de 2010, o habilidoso meia holandês Wesley Sneijder merecia, aos olhos de muitos, o prêmio 'Bola de Ouro' daquela temporada. Seu irmão mais novo, Rodney, não conseguiu romper as fronteiras da Holanda e fez carreira em clubes modestos do país. Hoje, aos 29 anos, defende o regional DHSC Holland.
10. Tobias e Bastian Schweinsteiger
Campeão do mundo em 2014, Bastian Schweinsteiger foi, por muitos anos, uma das grandes referências técnicas do Bayern de Munique, tornando-se ídolo em seu clube formador. A trajetória de Tobias Schweinsteiger, irmão mais velho de Bastian, foi bem menos badalada, defendendo apenas clubes de divisões inferiores do país. Se aposentou em 2015, aos 33 anos.