10 curiosidades que você não lembrava da campanha do Penta
Por Fabio Utz
Há exatos 18 anos, num 30 de junho, o Brasil conquistava seu quinto título de Copa do Mundo. A vitória por 2 a 0 sobre a Alemanha em Yokohama, no Japão, elevou o time comandado por Luiz Felipe Scolari ao status de inesquecível. Jogadores como o goleiro Marcos, os laterais Cafu e Roberto Carlos, o meia Ronaldinho Gaúcho, o meia-atacante Rivaldo e o centroavante Ronaldo Fenômeno levaram a seleção, mais uma vez, ao topo do planeta. E o 90min relembra algumas curiosidades que envolveram aquela campanha do penta. Confiram!
1. O capitão ausente
Poucos se lembram, mas o volante Emerson é que seria o capitão daquela seleção. Antes da estreia, foi "brincar" de goleiro em um treino, se machucou e acabou cortado. A faixa, então, foi herdada por Cafu.
2. A campanha perfeita
Pela primeira vez na história uma seleção terminou a Copa vencendo sete jogos. Uma campanha e tanto.
3. A mudança na escalação
O meia Juninho Paulista começou aquela Copa como titular do meio-campo da seleção. Só depois que Kleberson entrou para equilibrar o principal setor de uma equipe e garantir a consistência necessária para seguir em frente.
4. A titularidade inesperada
Sem Emerson, quem também ganhou chance no time foi o volante Gilberto Silva. E ele fez uma grande Copa na função de protetor da zaga.
5. A classificação suada
E pensar que, por pouco, o Brasil não foi para a Copa do Mundo. A classificação foi obtida no último jogo das eliminatórias sul-americanas. Edilson e Luizão formaram o ataque diante da Venezuela na vitória por 3 a 0. Dá para acreditar?
6. Uma convocação graças ao Grêmio
Por falar em Luizão, ele chegou à Copa graças ao Grêmio. Estava ameaçado de não compor o grupo, mas aí entraram Felipão e o preparador físico Paulo Paixão (à época este também trabalhava no Tricolor), que deram o aval para o Tricolor contratá-lo e garantir o chamado ritmo de jogo
7. O trio iluminado
Ronaldinho, Ronaldo e Rivaldo, sim, ganharam a Copa para o Brasil. É só ver que a seleção não passou um jogo sem que ao menos um deles balançasse a rede.
8. A confirmação de um esquema contestado
O Brasil disputou a Copa do Mundo de 2002 em um esquema pouco usual para as suas características históricas. O 3-5-2, se inicialmente não foi bem aceito, depois - com os resultados inquestionáveis - caiu nas graças de todos.
9. O auge de jogadores pouco valorizados
Até aquele Mundial, jogadores como Anderson Polga, Kaká e Kleberson eram pouco valorizados e mal tinham experiência internacional com a Amarelinha. Pois a conquista, claro, serviu para impulsionar a carreira do trio.
10. A aposta que deu certo
Poucas pessoas acreditavam que Ronaldo Fenômeno podia chegar ao Mundial por conta de seu joelho. Essa, sim, foi uma aposta pessoal de Felipão, que deixou Romário de fora da convocação com a crença de que seu camisa 9 brilharia. E ele brilhou como nunca.