A medida importante que deve coibir atos racistas em jogos da Libertadores e da Sul-Americana

  • Iniciativa é comandada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro
  • Ação conjunta com forças de segurança pode levar torcedores que cometerem comportamentos discriminatórios à prisão
Flamengo x LDU vai ser um dos jogos monitorados pelas autoridades
Flamengo x LDU vai ser um dos jogos monitorados pelas autoridades / Franklin Jacome/GettyImages
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Desde a estreia das competições continentais em 2025, a Conmebol criou um protocolo de conscientização contra o racismo. Os atos infelizmente são marcas registradas da Libertadores e Sul-Americana. No entanto, a entidade ganhará mais um apoio na luta contra os atos racistas. Nesta quarta-feira (14), o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) iniciará uma ação para prevenção e repressão.

Segundo apuração do site ge e informação do próprio órgão, o MP-RJ iniciará nesta quarta-feira (14) ações em prol da prevenção e repressão contra atos racistas e xenofóbicos. Como parte da campanha “Estamos Vigilantes”, promotores estarão presentes em todos os confrontos que acontecerão no Rio de Janeiro durante a participação das equipes nas competições continentais.

Gabriel Neves, Patrick de Paula
MP-RJ inicia campanha 'Estamos Vigilantes' em Botafogo x Estudiantes / Eurasia Sport Images/GettyImages

Agentes do Ministério Público nas arquibancadas

Idealizador do Grupo de Atuação Especializada do Desporto e Defesa do Torcedor (GAEDEST/MPRJ), Antonio José Campos Moreira explicou como será a ação do Ministério Público para coibir atos racistas nos jogos das competições continentais.

"Todos os torcedores que comparecerem às arenas esportivas do Rio de Janeiro terão o Ministério Público ao seu lado, com o objetivo de punir eventuais autores desses atos criminosos e garantir justiça e proteção aos direitos de todos os cidadãos."

Antonio José Campos Moreira

Atos recorrentes de racismos fizeram a FIFA tomar uma medida mais rígida para conter a situação. Recentemente, a entidade realizou um Congresso e o Conselho aprovou uma edição do Código Disciplinar. Por exemplo, multas milionárias e até perda por W.O., em caso de registros de atos racistas. Além disso, a Conmebol criou a campanha que faz parte do protocolo antes do apito inicial de cada partida.