Finalista contra o Cruzeiro, Racing venceu todos os brasileiros que enfrentou nesta Sul-Americana

Racing e Cruzeiro lutam pelo título inédito em jogo único da final da Sul-Americana que acontece neste sábado (30), às 17h (de Brasília), no Estádio ueno La Nueva Olla, em Assunção (Paraguai). É a melhor campanha de ambas as equipes na história do torneio organizado pela Conmebol.

O clube argentino, aliás, venceu nove dos 12 jogos que disputou até o momento, empatou dois e sofreu apenas uma derrota. Chegou a hora então de falar um pouco mais sobre a equipe comandada pelo também hermano Gustavo Costas para esquentar o em mais um confronto Brasil-Argentina valendo taça importante.

Falando nisso, logo na primeira vez que os rivais se enfrentaram em uma decisão foi a Supercopa da Libertadores de 1988, quando o agora treinador ainda era zagueiro e estava no elenco que levantou o troféu com 3 a 2 no agregado, sendo 2 a 1 em Avellaneda e 1 a 1 em BH. A Raposa deu o troco em 1992, quando rolou uma vitória para cada lado. Roberto Gaúcho (2), Luís Fernando e Boiadeiro encaminharam um 4 a 0 no Mineirão e nem a derrota por 1 a 0 com gol de pênalti marcado por Claudio García impediu a festa celeste.

Sendo assim, a capital paraguaia será a terceira vez que Racing e Cruzeiro buscam uma conquista. O retrospecto favorece os mineiros, com cinco vitórias contra quatro do rival e dois empates.

Histórico do Racing contra brasileiros

A estreia do Racing na Sul-Americana foi em solo paraguaio com 2 a 0 sobre o Sportivo Luqueño. Desde então o caminho teve três adversários que disputam o Brasileirão. Tudo começou com 3 a 0 sobre o Red Bull Bragantino no El Cilindro, com gols de Maxi Salas, Adrián Martínez e Roger Martínez. O Massa Bruta foi o responsável por tirar a invencibilidade na 4ª rodada da fase de grupos, com 2 a 1. O uruguaio Thiago Borbas foi o grande carrasco e Santiago Solari diminuiu.

Líder da chave, o Racing pegou o Athletico-PR nas quartas de final e perdeu por 1 a 0 em Curitiba, quando o jovem João Cruz marcou. Nikão até balançou a rede no jogo de volta, mas Almendra, Adrián Martínez, Roger Martínez e Martirena garantiram a classificação com 4 a 2 na soma dos placares.

Na sequência veio o Corinthians, com mais um tropeço fora de casa. Desta vez foi um empate em 2 a 2. Maxi Salas abriu o placar e Martirena fez o segundo, mas Yuri Alberto anotou um doblete. Na segunda semifinal o camisa 9 também deixou o dele, entretanto o grande nome daquela noite foi Juan Quintero. O colombiano converteu pênalti e depois finalizou novamente e o goleiro Hugo Souza não alcançou.

Se considerarmos todas as competições da Conmebol, o Racing foi campeão da Libertadores em 1967, mas não teve nenhuma equipe brasileira pela frente. Já em 1988 a participação teve 2 a 0 no Santos de Rodolfo Rodríguez e Zizinho, depois 0 a 0 na Vila, Na participação mais recente na Liberta, em 2023, La Academia encarou o Flamengo na fase de grupos, mas se deu mal - 1 a 1 em casa e 2 a 1 no Maracanã.

Racing x Clubes brasileiros na Sul-Americana 2024

• 3 vitórias
• 1 empate
• 2 derrotas
• 12 gols marcados
• 7 gols sofridos

Retrospecto de Racing x Cruzeiro

A lista acima refere-se apenas aos duelos oficiais organizados pela Conmebol.

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